A Torre da Universidade de Coimbra reabriu ao público para visitas guiadas, após uma reabilitação que durou cerca de um ano e foi financiada por antigos estudantes e por um conhecido Banco.
O restauro pretendeu devolver à Torre a sua dignidade visual, nomeadamente a limpeza e restauro da pedra, a substituição das caixilharias e o reforço das condições de segurança, iluminação, informação e meios de comunicação.
Do alto dos seus 34 metros (altura equivalente a um prédio de 12 andares), a Torre Universitária de Coimbra, o maior símbolo da instituição, vigia a cidade. Foi edificada entre 1728 e 1733 por António Canevari, local onde os visitantes têm à sua espera a árdua tarefa de vencer os 180 degraus de escada em caracol. O remate em forma de terraço é uma das características da Torre, que aloja, além dos relógios, três sinos, que regulam o funcionamento do ritual da Universidade e são conhecidos entre os estudantes por "Cabra, Cabrão e Balão".
Esta intervenção monumental fez parte de um vasto plano de recuperação e valorização da Alta Universitária, no âmbito da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial.
Ir ver a Torre da Universidade e não visitar a Biblioteca Joanina, é como ir a Roma e não ver o Papa.