Em Julho de 1957, os habitantes desta aldeia foram despejados por ordem do Tribunal, gerações de lavradores e pastores que também viram os seus bens serem confiscados pela GNR. Tempos salazaristas que conviviam com os desmandos dos mais ricos, só porque alguém decidiu fazer daquelas terras a sua "quinta particular". Resultado: o abandono - dum local que chegou a ter cerca de 300 habitantes -, a degradação dos edifícios, o ambiente fantasmagórico que lancina o coração dos familiares daqueles que lá viveram.
O Colmeal, situado nas fraldas da Serra da Marofa, ainda hoje é freguesia, ainda hoje mantem a marca da fidalguia da família de Pedro Álvares Cabral, ainda hoje espera que a sua rica história impulsione o turismo e traga novamente vida a esta aldeia.