Viagem Medieval Stª. Mª. da Feira (29 de Julho a 8 Agosto)

A Viagem Medieval (VM) é o maior evento de recriação histórica medieval do país. A 14ª edição retrata o reinado de D. Afonso IV, sendo recriado o período em que o Condado Portucalense passou a Reino de Portugal. Com características únicas no país, este projecto diferencia-se pelo rigor histórico, dimensão (espacial e temporal) e envolvimento da população e associativismo local, reforçando uma vasta equipa de mais de mil pessoas de diversas áreas, das quais 250 em regime de voluntariado.

Centrada na recriação de episódios e acontecimentos que marcaram a história local e nacional da Idade Média, a VM começou por realizar-se no Castelo, mas rapidamente, se expandiu para todo o centro histórico e zona envolvente, ocupando actualmente uma área de 40 hectares. Entre as novidades, está o espaço dos Arautos Celestes, dedicado à astronomia medieval, que resulta de uma parceria com a Fundação Navegar, que gere o Centro Multimeios de Espinho e o seu planetário.

Sombras do Castelo é outro evento novo, que envolve uma visita nocturna ao Castelo da Feira, que se revelará aos visitantes como lugar de assombração...

Este evento - cuja realização envolve diariamente 1100 pessoas, entre elementos da organização, actores (mais de 400), mercadores (40) e mais de uma centena de artesãos, figurantes e colaboradores em regime de voluntariado - atrai diariamente 50 mil visitantes.

 

Feira Medieval de Caminha (22 a 25 de Julho)

A Feira Medieval de Caminha faz parte das Comemorações dos 726 da Outorga do Foral à vila de Caminha, concedido pelo rei D. Dinis.

'Caminhos de Santiago' é o tema escolhido para esta edição. O visitante vai encontrar os mais variados tipos de artesanato pelas várias ruas do centro histórico, designadamente bijutaria, cristais, pedras, incensos, amuletos, produtos esotéricos, camisas medievais, cestaria, chás, licores, compotas, artesanato em pele, óleos, entre muitos outros produtos. No 1º dia, o grande momento será, sem dúvida, o cortejo inaugural alusivo aos Caminhos de Santiago. No 2º dia, o protagonismo recai na Ceia Medieval e no teatro de rua "Diabretes e Anjos Vicentinos". O 3º dia, sempre o de mais afluência, o ponto alto dá-se com o Espectáculo Equestre. E, no último dia, o destaque vai para o cortejo de encerramento.

Pelas ruas, como já vem sendo hábito, dezenas de figurantes trajados à época vão interagir e animar os visitantes. De realçar que o espaço das Muralhas, em frente à Igreja Matriz, voltará a acolher um acampamento medieval. As aves de rapina também voltam a ocupar lugar de relevo. Na zona comercial, destacam-se as tabernas medievais, onde é possível provar os mais variados sabores. À semelhança das edições anteriores, os trajes, a gastronomia, a animação, a música, a dança, a falcoaria, os espectáculos equestres, o teatro, enfim, as práticas da época medieval em geral, estão de volta aos espaços mais característicos.

Texto retirado do "site" da Câmara Municipal de Caminha.

Castro Galaico Festival de Nogueiró - Braga (16 e 17 Julho)

No Monte de Nª Sª da Consolação, tendo como pano de fundo a cidade de Braga, o 1º festival de música tradicional de Nogueiró pretende preencher uma lacuna do concelho de Braga que ao nível da música tradicional não tem qualquer manifestação cultural, pese embora a existência de vários grupos que se dedicam a este tipo de música. Faz-se assim a ponte entre as tradições populares e as raízes celta-galaicas.

Neste monte, situou-se um Castro Galaico que a par do Castro Maximum e do castro de Monte Castro, compunham o núcleo populacional dos Brácaros que deram origem à actual cidade de Braga. O evento conta com um bom cartaz, onde para além do Grupo anfitrião, se destaca o Grupo de Vila Verde, Raízes; os Divertimento Folk, de Espanha; Sons da Suévia, de Braga, e os consagrados Galandum Galundaina de Miranda do Douro.

Se não conseguir deslocar-se a Braga, tem uma alternativa em Barcelos, mais concretamente em Rio Côvo Stª. Eulália com o Celtamente.

Texto baseado no site da Junta de Freguesia de Nogueiró e "Sim, Revista do Minho."

Regata dos Moliceiros - 10 de Julho - Aveiro

Foto de Henrique Santos

Os barcos moliceiros são um dos emblemas de Aveiro. Em forma de meia-lua têm mastro e leme de grandes dimensões. O seu pequeno calado permite-lhes mover-se nos canais menos fundos, sendo, nessas circunstâncias, movido à vara. Destinavam-se à colheita e transporte de moliço (vegetação da Ria, utilizada para fertilizar os campos agrícolas), mercadorias e gado. O moliço, outrora fonte de subsistência, deixou praticamente de ter serventia. Outra coisa que os torna únicos é a decoração, emprestando cor, alegria e vida à Ria de Aveiro. São pintados com cores fortes e desenhos, representando os mais diversos temas, desde cenas românticas ou religiosas, a motivos humorísticos. Este tipo de embarcação tradicional é fabricado na zona de Pardilhó, nos concelhos de Ílhavo e Murtosa e, claro, em Aveiro.

A Câmara Municipal de Aveiro, consciente do valor etnográfico que o Barco Moliceiro encerra, tem vindo a adquirir alguns exemplares ficando-­lhes reservadas tarefas ao serviço do Turismo. A 25ª. Regata dos Moliceiros realiza-se no próximo sábado, dia 10, com partida da Torreira prevista para as 14h00 e a chegada junto à antiga Lota, em Aveiro.