As minas de Vieiros, em Amarante, são daqueles lugares que parecem ter parado no tempo. O património industrial relativamente bem conservado faz viajar ao passado, da corrida ao volfrâmio na Segunda Guerra Mundial até à extração de estanho. A mina cessou a sua laboração no início da década de 1970, mas o seu legado paisagístico, ambiental e histórico é impressionante. Ainda existe muita maquinaria e equipamento abandonado nas instalações, inclusive um tractor e também são visíveis carris, vagões e uma minúscula locomotiva. Assombrosa é a galeria subterrânea de 4 quilómetros de extensão que rasga a serra da Meia Via, muito perto do Marão, por onde corre a ribeira das Poças do Meio que se despenha no interior do complexo.
Acessos: Partindo de Amarante, apanhar a estrada para Fridão, sempre paralela ao rio Tâmega. Continuar para Rebordelo até chegar ao desvio para Vieiros. Chegando à aldeia, procurar o "campo de futebol". Continuar a pé por um estradão cerca de 1, 5 km até encontrar uma placa que avisa da aproximação ao complexo e a respectiva perigosidade.
N.B. - Como todas as instalações mineiras desactivadas, tenha cuidado com a presença de poços e não se aventure dentro da galeria subterrânea. O complexo industrial é composto por três patamares que têm ligação entre si, mas há o perigo de queda em altura pois não existe protecção. Alguns edifícios ruíram parcialmente, não arrisque entrar nos mesmos. Não traga nada além de fotos.