Azenhas do Mar - Sintra

Pendurada numa arriba, tendo no horizonte o vasto oceano, a aldeia das Azenhas do Mar, em Sintra,

parece ter saído de um mundo imaginário. As casas brancas enfeitadas com azulejos descem em

cascata pela falésia e fazem o contraste com o azul e verde do mar. Os antigos moinhos de água aí

existentes deram o nome ao local e foi construída uma piscina oceânica que as águas do mar invadem

quando a maré sobe.

Moinhos do Caldeirão - Pinheiro da Bemposta (Oliveira de Azeméis)

Apesar da tragédia dos incêndios que assolou a zona centro do país, ainda é possível encontrar sítios intocados pelo fogo. Os Moinhos do Caldeirão, em Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, é um desses exemplos. São dois moinhos totalmente recuperados envolvidos por uma vegetação luxuriante que traz à memória o ciclo do pão. Não faltam pequenas quedas de água destinadas aos amantes da natureza e, por aqui, passa o trilho "Um rio, muitos moinhos", um percurso orientado para a vertente "Trail Running". 

N.B. - Apesar de se localizarem em propriedade privada, os moinhos estão abertos  a todos os visitantes. Para isso, basta abrir o portão que está à face da estrada que liga Pinheiro da Bemposta a Estarreja. Por favor, preserve o espaço e este património tão característico das comunidades rurais.

Sintra

 

Alguém disse que ver o mundo sem ver Sintra não é fazê-lo verdadeiramente. A vegetação luxuriante e a atmosfera romântica da velha vila encantou artistas, inspirou poetas,  e até os reis portugueses decidiram fazer deste local a sua residência de verão. O paraíso de Lord Byron e de qualquer romântico que se preze, está rodeado de palácios, parques, palacetes, chalets, villas, quintas, conventos, fontes e vestígios arqueológicos dignos de uma verdadeira Paisagem Cultural, Património Mundial da UNESCO.

N.B: A Câmara de Sintra tem sistematicamente condicionado o acesso rodoviário ao centro histórico na tentativa de evitar o caos no trânsito, nomeadamente alterando o sentido de circulação e limitando o acesso a alguns arruamentos. Existe poucos parques de estacionamento, a principal porta de entrada para a vila velha (Volta do Duche) já só tem sentido descendente.  Foi cortado o acesso rodoviário na Estrada da Pena, portanto, prepare-se para caminhar se quer visitar o Palácio da Pena, o Chalet da Condessa d'Edla e o Castelo dos Mouros. Quem quer visitar a Quinta da Regaleira e o Palácio de Monserrate levando o automóvel através da estrada que vai para Seteais, corre o sério risco de não encontrar estacionamento, não podendo inverter o sentido da marcha. 

Há um movimento de iluminados que quer proibir a entrada de viaturas de visitantes na vila histórica. Proponho chegar lá de helicóptero - deve ser este o conceito de quem quer um "turismo de qualidade, em vez de quantidade", diz o grupo...

Fajão (Pampilhosa da Serra)

 A "Aldeia do Xisto" de Fajão, no município de Pampilhosa da Serra, é daqueles segredos fantásticos que o nosso país esconde, nas curvas e contracurvas da serra do Açor. Foi vila e sede de um antigo concelho onde o xisto predomina, no casario, no pavimento das ruelas, nos edifícios da antiga Casa da Câmara, da Cadeia e no Museu. Ao seu magnífico património natural e cultural vem juntar-se o recém inaugurado Observatório Astronómico (Geoscope) e uma piscina ao ar livre gratuita para os veraneantes. Os "Contos de Fajão", publicado pelo padre Nunes Pereira, são o testemunho da riqueza lendária da região através de histórias de personagens imaginárias. 

Termas do Eirogo - Galegos Santa Maria (Barcelos)

Na década de 90, estas termas iniciaram um penoso e misterioso declínio que permanece até hoje. Diz-se que a construção de uma empresa têxtil junto às nascentes inquinou as águas indicadas para o reumatismo e que, em tribunal, o juiz deu razão à fábrica. O espaço termal, inserido numa quinta, é constituído por pequenas casas de habitação, uma capela, zonas ajardinadas, um balneário e o edifício do Hotel, o que atesta a grandiosidade de outros tempos.

Quinta de Curvos - Forjães (Esposende)

Imaginem um edifício no Minho onde se mistura o estilo arquitectónico do Palácio da Pena com a Quinta da Regaleira. Imaginem uma propriedade com um dos mais belos jardins românticos do país onde não faltam grutas com estalactites artificiais, azulejos, um lago com ilha, mirantes, pontes, estátuas, fontes e até uma estufa. A Quinta de Curvos, em Forjães, Esposende, é daqueles segredos que nos transporta para um mundo de fantasia com torres e formas extravagantes saídos de um filme da imaginação de Tim Burton. A propriedade faz parte da Rota dos Jardins Históricos e da Associação Internacional das Camélias (Camillian Gardens of Excellence). 

N.B.: É imprescindível contactar antecipadamente a Quinta de Curvos para visitar os jardins. A quinta produz vinho verde, tem um horário laboral que é necessário cumprir (09H00-12H00; 13H30-17H30), sob pena de ficar preso dentro da propriedade. Aproveite a visita enquanto ainda é gratuita.   

O lago está em obras, poderá estar pronto no final de Julho, o que não retira a beleza ao local.