domingo, 29 de agosto de 2010

Praia da Vieira (Marinha Grande)


Circunscrita a norte pelo Rio Lis e a sul pelo Pinhal do Rei, a Praia de Vieira de Leiria teve origens na actividade piscatória, designadamente da "arte xávega", que foi desde há muito, um dos principais factores da sua fixação populacional. Esta actividade aglutinou à sua volta um conjunto de outras, como por exemplo, o comércio local do pescado e o crescimento de um serviço de restauração à base do peixe ali capturado, o que permite manter esta praia como importante pólo de atracção turistica. Ao longo do seu areal estendem-se as redes dos pescadores, as cores vivas dos chapéus de sol e os barcos de remos longos à espera da aventura do mar e da faina.

Uma fantástica marginal de calçada à portuguesa também serve de moldura à praia que conta ainda com uma considerável área de estacionamento.

Realce ainda para a Capela dos Pescadores, construída em 1973 e um dos raros exemplares de edifícios religiosos em madeira no nosso país.









segunda-feira, 23 de agosto de 2010

São Pedro de Moel



S. Pedro desenvolveu-se em estreita ligação com o Pinhal do Rei D. Dinis, plantado com o objectivo de segurar as areias e a necessidade de muitas madeiras para a construção de barcos. Mais tarde, São Pedro de Moel alcançou grande importância como estância balnear e continua hoje a honrar essa fama, não só durante o dia - destacando-se as actividades desportivas na praia - como durante a noite, destacando-se a excelência da animação nocturna. O mar, normalmente muito agitado, é muito procurado pelos praticantes de surf e outros desportos radicais.
Apanhando a Estrada Atlântica, para norte, segue-se uma sucessão de praias extraordinárias que rasgam o pinhal como Vieira de Leiria, Praia Velha, Praia das Pedras Negras, Concha e Samouco.
Em testamento, o poeta e escritor Afonso Lopes Vieira legou a sua casa de praia à Câmara da Marinha Grande com o fim de servir de colónia de férias para os filhos dos operários dessa cidade.

Praia Velha


Praia da Concha


Estrada Atlântica





terça-feira, 10 de agosto de 2010

Festival Internacional dos Jardins (Ponte de Lima)



A 6º edição do Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima decorre num espaço com cerca de dois hectares e meio, estendido pelos Campos de S. Gonçalo entre a Ponte Romana e a Ponte de Nossa Senhora da Guia, na margem direita do Rio Lima. Foi há 6 anos que a autarquia de Ponte de Lima, inspirada no município francês de Chaumont-sur-Loire (que tem um dos melhores festivais de jardins do mundo), decidiu criar o seu próprio Festival Internacional de Jardins.
"Kaos no Jardim” foi o tema lançado para 2010, contando com a participação de 11 projectos, provenientes de 9 países. Jardins floridos e esculpidos, para passear e observar diariamente até Outubro, na vila mais antiga de Portugal.
O Festival Internacional de Jardins de Ponte de Lima está aberto a qualquer cidadão ou grupo de cidadãos de qualquer país, a título individual ou coletivo, incluindo empresas, gabinetes, associações, cooperativas, escolas e universidades, entre outras entidades.

Contribuir a nível local, nacional e internacional para uma maior sensibilidade para a arte nos jardins e para o aumento da importância dos espaços verdes é o principal objectivo do certame.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa (V. N. Foz Côa)




15 anos depois da polémica que suspendeu a construção da barragem devido aos protestos de ambientalistas e de especialistas em arte rupestre, abriu a porta o Museu de Arte e Arqueologia do Vale do Côa.
Foi construído com o objectivo de divulgar e contextualizar as gravuras e achados arqueológicos do vale do Côa, o maior conjunto do mundo de arte rupestre do Paleolítico, classificado pela UNESCO como Património da Humanidade, em Dezembro de 1998. O equipamento cultural passa a ser o principal ponto de acolhimento do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). A entrada no Museu do custa €5 (combinada com o ingresso no parque: €12).
Apesar de continuar a faltar infraestruturas turísticas e acessibilidades, este local foi considerado o 16º melhor destino mundial para turismo sustentável segundo a National Geographic Society.

Existe mais um motivo para conhecer a zona e arredores: o comité da UNESCO acaba de adicionar as gravuras rupestres de Siega Verde, localizada na região autonómica de Castela e Leão, como uma extensão do Vale do Côa na lista de Património Mundial da Humanidade.