Em Julho de 1957, os habitantes desta aldeia foram despejados por ordem do Tribunal, gerações de lavradores e pastores que também viram os seus bens serem confiscados pela GNR. Tempos salazaristas que conviviam com os desmandos dos mais ricos, só porque alguém decidiu fazer daquelas terras a sua "quinta particular". Resultado: o abandono - dum local que chegou a ter cerca de 300 habitantes -, a degradação dos edifícios, o ambiente fantasmagórico que lancina o coração dos familiares daqueles que lá viveram.
O Colmeal, situado nas fraldas da Serra da Marofa, ainda hoje é freguesia, ainda hoje mantem a marca da fidalguia da família de Pedro Álvares Cabral, ainda hoje espera que a sua rica história impulsione o turismo e traga novamente vida a esta aldeia.
4 comentários:
Uma zona tão bonita, é uma pena estar como está...
Beijinho e bom fim de semana!
Hoje assistimos a fenómenos idênticos, embora as práticas sejam mais refinadas e modernas...
Saudações!
Olá!
Recomendaria a leitura do "Quando os Lobos Uivam", obra de Aquilino Ribeiro ou a visualização da metragem do realizador Francisco Moita Flores, sob o mesmo titulo...
E que tal, Sissamar, uma visita demorada a Cidadelhe?
http://passoapasso-abt.blogspot.com/2011/08/cidadelhe.html
Cibercaro Dylan, mas não o agitador!
Muito obrigado pela suas bitáitadas na caixita dos pirolitos deste praça.
Nas entranhas cá do Cidadão habita o espírito da montanha, dos planaltos beirãos e do granito, naturalmente porque as suas raízes são dessas paragens.
Um nostálgico perdidamente apaixonado pela mãe Natureza e pela imensa riqueza das raízes culturais deste povo mistelado de celtibero e muçulmano.
Porque sete é o número de saias da mulher da Nazaré, porque sete são as virgens de Alá e outros tantos sete são os pecados mortais, é-lhe oferendado um link de sete brindes à boa disposição!
http://ocidadaoabt-cronicas.blogspot.com/2011/07/o-crocodilo-primeiro-episodio.html
Algo de bem humorado quando em demandas de um crocodilo perdido...
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