Este blog serve para identificar lugares recônditos do país, tradições, sítios com história, ou simplesmente lugares naturais de uma beleza deslumbrante.
Urge preservar esses espaços para as gerações futuras afim de termos orgulho da nossa essência lusitana.
O Estuário do Douro, situado entre as margens das cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia tem uma extensão de cerca de 54 hectares, englobando a Baía de São Paio (frente do estuário) e a zona arenosa do Cabedelo, Canidelo (parte final do estuário). Dada a sua localização, é um dos melhores locais existentes nesta região para a observação de aves designadamente as espécies migratórias e limícolas. As areias do estuário servem de abrigo e alimentação a muitas outras espécies e diversas nidificam nas areias e dunas do Cabedelo e na ilhota existente no Estuário. O Cabedelo constitui assim um importante elemento natural de defesa do estuário contra o avanço do mar, particularmente em situações de temporal.
Ao longo do ciclo anual, no estuário do rio Douro vêem-se guarda-rios, bandos de corvos-marinhos e de garças-reais, garças brancas e papa-ratos, maçaricos-das-rochas e rolas-do-mar, tarambolas e seixoeiras, piscos-de-peito-azul e gaivotas de diversas espécies, entre muitas outras aves.
A Livraria, situada na Rua das Carmelitas no número 144, contém cerca de 120 mil títulos de autores nacionais e internacionais à disposição dos leitores, editados em várias línguas, não sendo por mero acaso que a grande maioria dos clientes são estrangeiros. Possui um serviço actualizado nacional e internacional e informatizado, uma secção de revistas, uma de música e uma de livros antigos. Dispõe, ainda, de um espaço de galeria de arte e de tertúlia entre intelectuais.
Inaugurada em Janeiro de 1906, a Livraria Lello é um edifício de grande beleza arquitectónica, tendo a sua construção sido projectada pelo arquitecto Xavier Esteves e edificada segundo o estilo neogótico. Possui uma magnífica fachada, destacando-se, no interior, o tecto e a escada circular de madeira. A Livraria adaptou-se aos tempos modernos, mas manteve a sua traça original, tanto no interior, como no exterior, permitindo que se respire cultura naquele espaço.
O Guia australiano Lonely Planet considera-a "uma pérola de arte nova", no seu top ten de locais a visitar em 2011. Destaca "as prateleiras neogóticas", a decoração e a sua "escadaria vermelha em espiral". Classifica-a como a terceira melhor do mundo atrás da City Lights Books, de São Francisco, e do El Ateneo Grand Splendid, de Buenos Aires.
"APEL" - Associação Portuguesa de Editores e Livreiros
Chegado o tempo frio e, aproveitando os feriados ou as pequenas férias de ocasião, é altura de conhecer o Parque Natural da Serra da Estrela e deslumbrar-se com a neve. Para quem almeja chegar à Torre, o ponto mais alto de Portugal continental, Seia é a base ideal para efectuar o respectivo alojamento, propiciando a visita às Aldeias Históricas, às Aldeias de Montanha, às Aldeias da Memória ou às Aldeias de Xisto. Nesta época do ano, os preços inflacionam muito nesta região, nomeadamente em locais como a Covilhã, Gouveia, Manteigas e sítios mais distantes como Oliveira do Hospital, Guarda e Celorico da Beira. Por isso, deixo a dica de um alojamento em Turismo Rural com preços agradavelmente surpreendentes: a Quinta do Chão da Vinha, o ambiente acolhedor da família Matias onde a D. Rosa faz o papel de cicerone e os visitantes são deixados como se estivessem nas suas próprias casas, numa relação de confiança onde não falta uma queijaria.
Quem é amante dos cavalos ou não dispensa o cheiro e o sabor das castanhas assadas, tem a oportunidade de realizar este desejo na "capital do cavalo". Com origens no século XVI, a Feira de São Martinho esteve sempre ligada à criação de cavalos na região, devido ao facto de a Golegã ser ponto se passagem na antiga estrada real que ligava Lisboa ao Porto. O nome oficial desde o início dos anos 70 é a "Feira Nacional do Cavalo". Existem muitos eventos diferentes durante a feira, desde espectáculos, desfiles, várias provas equestres, jogos e esposições. Os visitantes podem contar também com a gastronomia local, já para não falar da famosa "água pé" (bebida alcoólica resultante da adição de água ao bagaço de uva).
Organizado pela Região de Turismo da Serra da Estrela, em localidades como a Guarda, Trancoso, Belmonte e Lisboa, este festival pretende perpetuar a memória dos judeus sefarditas, expulsos e perseguidos em Espanha e Portugal nos finais do século XV, mas culturalmente marcantes em comunidades na zona da Serra da Estrela. Destaque para a homenagem a Aristides de Sousa Mendes, ex-cônsul em França que, em 1940, salvou 30 000 pessoas do tenebroso Holocausto, com um memorial na praça principal da Guarda. O programa inclui ainda actividades ligadas à música e cultura judaica.
Carrazedo de Montenegro continua a ser uma das principais localidades de produção de castanha e referência em Portugal e no exterior, chamada também de capital da castanha. A área de produção de castanha em Carrazedo de Montenegro ronda os doze mil hectares. Os cerca de 60 expositores presentes na feira confeccionam pratos à base do fruto da Serra da Padrela. As três denominações existentes em Trás-os-Montes e Alto Douro, designadamente Soutos da Lapa, Terra Fria e Padrela, correspondem a 85% da produção de castanha nacional.
O destaque, pelo quarto ano consecutivo, vai para o bolo de 600 quilos oferecido aos visitantes da feira. O evento conta também com stands de vinhos e pastelarias com doces da região.
É já no mês de Novembro que a Biblioteca da Universidade de Coimbra abre pela primeira vez os seus subterrâneos para visitas. Deve o seu nome ao monarca D. João V, o rei Magnânimo, cujo escudo se encontra representado no portal barroco.
Quando a biblioteca fecha, as mesas são cobertas com peles para as proteger das fezes dos morcegos, usados como vigilantes de insectos. Entre os 59 mil livros aí guardados, destaque para a "Bíblia Hebraica", datada da segunda metade do século XV, devendo haver apenas cerca de 20 exemplares em todo o mundo.
A sétima edição do Festival Internacional de Acordeão de Torres Vedras apresenta novas sonoridades e estilos proprorcionando a descoberta de outras culturas e estímulos. O Teatro-Cine de Torres Vedras debita um repertório de grupos que fogem ao nosso quotidiano, exceptuando os portugueses Danças Ocultas.
De um instrumento musical simples composto por um fole, um diapasão e duas caixas harmónicas de madeira, nascem variados sonhos.
Em vários pontos da cidade, oferecem-se as habituais merendas de acordeão ao pequeno almoço, almoço e lanche, como forma de elogiar Torres Vedras aproximando os seus cidadãos dos artistas, a partir dos seus locais de convívio mais representativos, quer sejam cafés, cervejarias, restaurantes, bares e tascas. Uma comunhão entre o instrumento e os sabores da região: os vinhos, os queijos, o pão e os bolos saloios.
O Pavilhão Multiusos de Vinhais acolhe a 5ª edição da Rural Castanea onde se vai realizar o maior magusto do mundo com o Maior Assador de Castanhas do Mundo (Record do Guiness), numa festa que promove a Castanha de Vinhais e em que são premiados os melhores produtores e a melhor doçaria à base de castanha. Várias empresas do sector estarão presentes nesta festa com mostra e venda de compotas, licores, mel, queijos, azeites, vinhos, pão, cuscus, fumeiro e demais produtos regionais e a animação musical ficará a cargo de bandas filarmónicas, grupos tradicionais de gaiteiros, caretos e concertos de fados.
Destaco ainda no concelho de Vinhais o admirável Parque Biológico com possibilidade de alojamento, numa comunhão fantástica com a natureza.
A vila do Caramulo é uma sombra do passado onde inúmeros sanatórios povoavam esta zona afim dos seus doentes usufruirem dos ares da Serra do Caramulo. A tuberculose trouxe progresso e desenvolveu infra-estruturas locais.
Não faltam sítios para caminhadas revigorantes ou simplesmente lugar para o romantismo bucólico que fazem esquecer os numerosos edifícios abandonados. Realce para o Museu do Caramulo (Museu do Automóvel e Museu da Arte) e a subida ao Caramulinho (1075 metros de altitude).
Antigo convento beneditino, situado na estrada de Valença para Monção, remonta provavelmente ao século VII e é constituído por uma Igreja românica de três naves.
A fundação do mosteiro foi feita no período visigótico, provalvemente no século XII. Albergou durante várias centúrias uma importante comunidade beneditina, sendo a partir do século XVI padroado dos Marqueses de Vila Real. Segundo uma inscrição no claustro, o mosteiro foi destruído no ano 1000 pelo chefe árabe Almançor, sendo reconstruído em 1018 sob o patrocínio de Gafried ou Ganfei, um cavaleiro francês que se tornou santo, derivando do seu nome a actual povoção e o mosteiro. Embora profundamante reformulado no século XVIII, ainda se podem apreciar elementos arquitectónicos do românico, o claustro e elementos pertencentes a fontes, chafarizes e repuxos do antigo convento.
Construídas há cerca de dois mil anos, as Galerias Romanas da Rua da Prata vão estar abertas ao público a partir desta sexta-feira no âmbito das comemorações das Jornadas Europeias do Património. As Galerias Romanas foram pela primeira vez identificadas e descritas durante a reconstrução de Lisboa, na sequência do grande terramoto de 1755. É apenas possível visitar a estrutura uma vez por ano já que as águas que chegam à construção, que são sobretudo subterrâneas e maior parte delas vindas de uma fenda que envolve a galeria, inundam esta solução de engenharia romana. O buraco que existe no meio da estrada é aberto, os bombeiros bombeiam a água e as pessoas podem descer as estreitas escadas para descobrir todo um mundo de grutas e corredores estreitos. Tudo indica tratar-se de um criptopórtico - construções abobadadas empregues com alguma frequência pelos romanos em terrenos instáveis ou de topografia irregular para criar uma plataforma de suporte a outras edificações, normalmente públicas. Julga-se que o criptopórtico de Lisboa, do tamanho de um quarteirão, sustentaria um edifício público. O que se sabe é que, há dois mil anos, a Baixa de Olisipo era um porto com zona comercial e fabril, dedicada ao azeite e conservação de peixe. No Rossio, situava-se o circo romano e na Praça da Figueira a grande necrópole.
Estão abertas até domingo, das 10h às 18h, com um guia e entrada livre.
N. B. - Este post é dedicado à ISA GT que diz frequentemente que os eventos mais interessantes acontecem no norte!..
As “lagaradas”, como o próprio nome indica, são oriundas dos lagares – uma tradição em que após a apanha, as uvas, são colocadas nos lagares de granito para serem pisadas enquanto se canta e dança, celebrando desta forma o final de um ano vinícula. É isso que vai acontecer gratuitamente em Celeirós do Douro – a celebração do vinho nos grandes lagares centenários em que o público pode entrar e pisar o mosto - no processo antigo de fazer o vinho, que, nesta situação, escorre para túneis de madeira por sulcos cavados na rocha - em clima de euforia, ao som das concertinas e cantares, gerando-se assim uma autêntica festa popular. Este ano terá muitos variadíssimos motivos de interesse, desde cortejo etnográfico com rogas e confrarias, presença de figuras públicas (evento apadrinhado pelo apresentador de televisão Fernando Mendes e pela ex-atleta Rosa Mota, muita animação de rua com grupos de música tradicional e teatro, exposições, artesanato, spa com vinoterapia, automóveis antigos, motos, espaço para crianças com actividades e acompanhamento, e muita gastronomia tradicional nas barraquinhas, nomeadamente presuntos, broa, chouriços e excelentes vinhos. O local escolhido para a Lagarada é formado por um conjunto de oito lagares em pedra, existentes nos antigos armazéns da Sandeman, logo à entrada da localidade que, segundo os moradores, podem remontar ao início do século XIX. O objectivo é implementar uma estratégia de marketing e promoção do Destino Turítico do Douro, desenvolvendo iniciativas de animação turística, divulgando os seus produtos regionais/tradicionais, estimular as sinergias entre as entiades locais, atribuir ao turismo uma importância crescente na economia, constituindo-o como um dos motores do desenvolvimento social, económico e ambiental a nível regional e nacional e assim afirmar, consolidar e ajudar a melhorar a imagem turística do Douro, região Património Mundial desde 2001.
A freguesia de Celeirós do Douro tem uma vasta história. Prova disso são as várias casas brasonadas, muitas delas ligadas ao Vinho Generoso, e a Capela de S. Francisco, entre outras atracções.
O canto de poesia improvisada acompanhada de instrumentos musicais usando a mímica, a sátira e o humor, é uma prática artística conhecida desde a Provença medieval. Em Portugal, os cantares ao desafio possuem uma popularidade especial no Entre-Douro-e-Minho, acompanhada de exímios executantes de concertina. Desgarrada, tal como reza o dicionário, é aquela canção popular que se caracteriza por ser entoada alternadamente por duas ou mais pessoas, ao desafio, sendo a letra geralmente improvisada.
No próximo dia 25 de Setembro, a partir das 14h00, o Monte de Santa Eufémia vai receber centenas de tocadores de concertina e cantores, de todo o país, que vão recordar a música tradicional portuguesa. A Câmara Municipal da Trofa conta com mais de 150 inscrições de acordeonistas e cantadores e, através da Casa da Cultura, "pretende difundir e desenvolver o património local, apostando na sua divulgação e promoção, incentivando ao mesmo tempo a prática turística".
Destaque também para A Estação Arqueológica de Alvarelhos, vulgarmente denominada de “Castro de Alvarelhos”. É um povoado fortificado, datado da Idade do Ferro, localizado na zona intermédia da Serra de Santa Eufémia, a cerca de 218 metros acima do nível do mar. São várias as épocas encontradas neste Castro: da pré-história recente à proto-história, período romano e idade média, o que atesta a sua importância.
Pensa-se que este Castro possa ter sido uma importante zona de trocas comercias, uma zona de mercado ou de pagamento a soldados, pelo facto de aqui terem sido encontradas durante as escavações efectuadas, grande número de moedas de prata, datadas do séc. I e II. A grande fase de ocupação é datada do período romano. Nesta altura, o Castro veio a adquirir grande importância quando, depois de conquistada a Península Ibérica, a administração romana decidiu construir aquele que se manteve, até hoje, como um dos eixos estruturantes do território da Trofa: a estrada que liga o Porto a Braga (Cale a Bracara Augusta).
A carreira dos moinhos está situada na encosta Nordeste, sobranceira a Alvarenga, a meio caminho entre a Sr.ª do Monte e o centro da vila. O terreno é acidentado com uma forte pendente com direcção a poente, em que a água ganhava força e passava por todos os moinhos, sendo a força motriz no processo de moer o milho. Caso único no país, o conjunto de 17 moínhos de rodízio construidos em xisto e cobertos a lousa proveniente de Canelas são movidos pela água através do famoso “Rego do Boi". Diz a lenda que, havendo na freguesia necessidade de água para regar os campos, os habitantes de Alvarenga e da freguesia vizinha de Nespereira disputavam a posse de um ribeiro denominado Ardena. Chegaram então ao acordo de que quem primeiro conseguisse com que as águas fizessem mover a mó de um moinho, junto à povoação, adquiria o direito sobre elas. Os habitantes de Alvarenga traçaram então, secretamente, o caminho que deveria tomar o rego condutor da água e conseguiram concluir o seu trabalho antes dos de Nespereira, conquistando o direito ao usufruto das águas. Para festejar esse feito mataram e comeram um boi, daí resultando no nome "Rego do Boi".
A aldeia típica e preservada de Quintandona, com uma beleza e arquitectura singulares, recebe a 4ª edição da Festa do Caldo, que mistura a gastronomia com o teatro e com a música tradicional. É um autêntico caldo cultural e gastronómico aquele que vai ser servido . A envolvência do teatro durante os três dias de festa é toda ela especial, com os habitantes, que são os anfitriões da festa, a vestirem também a pele de actores que desenvolvem peças de teatro de rua, interagindo com os visitantes, num cenário que é no mínimo singular. Do lado da música, ingrediente indispensável neste caldo, são esperados grandes momentos com as Bandas que revivem as musicalidades celtas, com inspirações de músicas do mundo, principalmente galegas, onde os instrumentos originais e as gaitas de foles não ficam de fora. Nesta aldeia, não vão faltar as opções de diversão, distracção e degustação, com eiras e até mesmo uma casa transformada em palco, e campos para workshops, feira de artesanato ou simplesmente para a monumental e espectacular corrida de porcos, tudo isto sem esquecer, que no campo principal vão estar as tendas do caldo de Quintandona.
O actual lugar de Quintandona tem à volta de 64 habitantes com uma média de idades de 34 anos. Tem-se notado nos últimos tempos uma forte procura de casas e terrenos para compra e uma maior fixação de casais jovens neste lugar. Muitas gentes que visitam Quintandona começam a procurar um espaço para Turismo Rural e uma busca pelos sabores e tradições desta Aldeia.
O Mosteiro de Leça do Balio volta a ser o cenário para mais uma edição de “Os Hospitalários no Caminho de Santiago”, uma iniciativa que atrai mais de 200 mil visitantes em apenas quatro dias. A 5ª edição coincide com o Ano Xacobeo (Ano Santo Compostelano).
Este evento consiste numa recriação histórica que pretende transportar todos os que a visitam para a época medieval através da recriação de costumes, hábitos e tradições. Os objectivos são: promover o Mosteiro de Leça do Balio, profundamente associado à ordem religiosa/militar dos Cavaleiros de S. João de Jerusalém, conhecida também por Ordem do Hospital, que aqui se fixou no século XII e escolheu o mosteiro como a sua primeira sede em Portugal, destacando-se pelo apoio e assistência aos peregrinos rumo a Compostela; dinamizar e reavivar o troço de Matosinhos nos Caminhos de Santiago, Património da Humanidade; e recuperar a posição de relevo de Matosinhos nestas peregrinações. Um dos momentos mais importantes do programa é a recriação histórica do casamento de D. Fernando com D. Leonor Teles. Nas quatro edições anteriores, “Os Hospitalários no Caminho de Santiago” alcançaram o reconhecimento nacional, tendo obtido o 3º lugar no ranking de iniciativas desta categoria. O programa inclui torneios a cavalo, justas de armas, combates medievais, ceias medievais, concertos de música medieval, acampamento militar, treinos com arcos, exibições de falcoaria, passeios de burro, dança, prática de armas, tabernas medievais, artesãos, mercadores, malabaristas, saltimbancos, etc. Animação Composta por: - mais de 100 artesãos; - 14 associações locais; - 8 recriações; - 240 acções de animação; - 14 tabernas; - 164 animadores - 5 concertos. Para além da vertente de lazer, o programa desta recriação possui, também, uma vertente lúdica e científica, através da realização de uma conferência, dedicada à temática dos Caminhos de Santiago, exposições e visitas guiadas ao Mosteiro.
O Centro de Interpretação Geológica de Canelas é um Museu particular que tem servido para o estudo, preservação, e divulgação da origem da vida, da evolução e transformação do nosso planeta. Situado nas cercanias da “Pedreira do Valério”, permite observar fósseis de invertebrados do Ordovícico Médio, com 465 milhões de anos, entre os quais as mais raras espécies de trilobites do mundo. Ali está fossilizado um conjunto de seres que habitavam e dominavam os mares, três vezes mais antigos do que os dinossauros, numa altura em que a Terra era estéril e onde não existiam ainda plantas.
As trilobites gigantes de Canelas fazem parte dos 41 geossítios do projecto Geopark Arouca - um território do concelho de Arouca com limites bem definidos e que possui um notável património geológico aliado a toda uma estratégia de desenvolvimento sustentável, tendo em vista a atracção de um turismo de elevada qualidade baseado nos valores da Natureza e da Cultura.
Circunscrita a norte pelo Rio Lis e a sul pelo Pinhal do Rei, a Praia de Vieira de Leiria teve origens na actividade piscatória, designadamente da "arte xávega", que foi desde há muito, um dos principais factores da sua fixação populacional. Esta actividade aglutinou à sua volta um conjunto de outras, como por exemplo, o comércio local do pescado e o crescimento de um serviço de restauração à base do peixe ali capturado, o que permite manter esta praia como importante pólo de atracção turistica. Ao longo do seu areal estendem-se as redes dos pescadores, as cores vivas dos chapéus de sol e os barcos de remos longos à espera da aventura do mar e da faina.
Uma fantástica marginal de calçada à portuguesa também serve de moldura à praia que conta ainda com uma considerável área de estacionamento.
Realce ainda para a Capela dos Pescadores, construída em 1973 e um dos raros exemplares de edifícios religiosos em madeira no nosso país.