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Elevado a cidade a 28 de Junho de 1984, o Barreiro é cúmplice do Tejo e ninguém retratou o facto melhor do que o pintor Silva Porto.
Aqui se instalaram muitos moinhos de vento e de marés, para aproveitar a generosa energia dos elementos. Alguns destes moinhos ainda fazem parte do património do concelho. É o caso dos três moinhos de vento de Alburrica, edificados em 1852.
O maior ou Gigante, o central ou Poente e o último, o Nascente. Os Moinhos Nascente e Poente de tipologia comum, possuem torre cilíndrica de dois pisos, cobertura móvel e duas mós. São desactivados em 1950 e adquiridos pela Câmara Municipal em 1973. O Moinho Poente ostenta um registo votivo em azulejo dedicado a Nª Sª do Rosário.
O Moinho Gigante de tipologia holandesa foi desactivado em 1919 sendo habitado por pescadores até 1998 quando passa a Património Municipal.
Como outrora, o Barreiro mantém uma aprazível ligação às águas vastas e sossegadas do rio, fazendo parte do conjunto composto por terras de Lisboa e da "outra banda", desde há séculos indissociável numa composição magnífica entre as maravilhas da natureza e o labor dos homens.