sábado, 25 de junho de 2011

Coimbra 1111



O espectáculo "Coimbra 1111" é um projeto dirigido por "O Teatrão" e desenvolvido em parceria com vários núcleos de teatro amador e instituições culturais de Coimbra. A peça, que conta com a participação ativa do público, visa a conquista de Coimbra pelas pessoas da cidade. "Coimbra 1111" é um espectáculo de rua entendido como uma celebração da cidade, a propósito dos 900 anos do seu foral. O teatro amador, de mãos dadas com o profissional, apresenta-se comunitário e vai percorrer a zona histórica de Coimbra, começando a atuar no Cais do Museu da Água enquanto atravessa as ruas da cidade até chegar à Sé Velha. Vai estar em cena nos dias 23 e 24 de Junho, 4 de Julho, 27 de Agosto e 10 de Setembro. Sarracenos, mouras encantadas e espíritos de tempos passados juntam-se a atores, taberneiros e soldados numa aventura medieval pela Coimbra dos nossos dias.


Fontes: http://oteatrao.blogspot.com/
           http://acabra.net/dossiers/19




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pena ( São Pedro do Sul)









Encaixada num vale entre a Serra da Arada e São Macário, a aldeia da Pena só recebe a presença do sol durante 3 curtas horas, no Inverno. Por isso mesmo, gerou um microclima extraordinário que se reflecte no trajecto da sua Ribeira até Covas do Rio. Diz-se que, no tempo em que a aldeia da Pena não tinha cemitério e estrada de acesso, os mortos eram transportados a pé numa urna até à aldeia de Covas do Rio. Numa destas viagens, o individuo que ia na parte de trás a transportar a urna escorregou e esta caiu-lhe na cabeça matando-o. Foi assim que o morto matou o vivo!
Aqui, tudo é feito de xisto pintado numa tela de socalcos verdes, num local que já foi castro romano.

Existe uma lenda que explica o nome da aldeia: Era uma vez uma serpente de 200 metros que vivia numa cova. Quando tinha sede e fome, bebia água da ribeira e ameaçava a vida das pessoas se não lhe fosse dado para comer um boi. Quando já não havia nenhum boi na aldeia, a serpente começou a comer as pessoas tendo elas que deitar sortes para ver qual seria a sua vez de morrer. A aldeia lamentava-se: “Que pena! Que pena!”

N. B. - Muito cuidado para quem vem de automóvel e percorre a estrada de acesso que desce de São Macário para a aldeia. Uma descida abrupta, sem "rails" de protecção, que sofre um desnível de 500 metros, em que só um carro consegue passar num dos sentidos, não sendo aconselhável a quem sofre de vertigens.

Apesar da beleza da aldeia, não posso esquecer a tristeza e o abandono que a Pena tem sito votada.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

Torneio Chegas de Bois (até 11 de Agosto) - Montalegre






Até 11 de Agosto, arrancou mais uma edição do campeonato de chegas de bois de raça barrosã, uma tradição enraizada nesta zona do país que serve para aferir o boi mais lutador. A iniciativa, patrocinada pela Câmara de Montalegre, inicou-se como nos anos interiores no dia do munícipio, dia 9 de Junho. É uma forma de identidade, de património cultural, quando a raça barrosã começa a extinguir-se porque não é rentável e exige grandes custos. A autarquia estimula assim a criação daquela espécie autóctone através da atribuição de um prémio de participação na ordem dos 500 euros por animal. Além disso, o boi vencedor em cada uma das eliminatórias receberá outros 500 euros e os touros que chegarem à final vão arrecadar, cada um, 750 euros.







quarta-feira, 8 de junho de 2011

XV Mercado à Moda Antiga (10 -12 Junho) - Oliveira de Azeméis



O Mercado à Moda Antiga recria - em ambiente de festa popular autêntica - usos e costumes do concelho do final do Séc. XIX e início do Séc. XX. Mais de uma centena de tendinhas, expositores e tasquinhas tradicionais espalhadas pelas ruas centrais, transformam a cidade com a animação do tempo dos avós.
Assim, haverá uma Feira Rural com uma representação das antigas artes e ofícios: o tamanqueiro, o oleiro, o chapeleiro, a vendedora e a ´fritadeira´ de peixe, o vidreiro, os tecelões e um lugar de destaque para as padeiras desse produto único que é o Pão de Ul que será confeccionado ao vivo.
Decorrerá um festival de música tradicional, cantares danças históricas e animação de rua com bombos e gigantones. O Programa acolhe ainda um baile tradicional, diversos grupos de teatro e animação de rua ao longo dos três dias, incentivando à participação da população.
Saiba que as crianças também foram lembradas nesta edição do Mercado à Moda Antiga: além de ateliers e jogos tradicionais, haverá espaço para ajudarem a confeccionar o famoso Pão de Ul e assistirem a peças de teatro, entre outras iniciativas. Em paralelo decorrem exposições de contextualização histórica como a "República para além de Lisboa" e "Artes e Ofícios tradicionais".

Texto de Linda Barreiro.