Se queres ser um aventureiro destemido, uma espécie de Indiana Jones no papel de descobridor do templo mineiro perdido, este destino é para ti. As Minas do Braçal, outrora exploradas pelos romanos, estendem-se ao longo do rio Mau, afluente do rio Vouga, e têm o título da mais antiga concessão mineira portuguesa. É um local de extraordinária biodiversidade onde uma espécie de floresta selvagem apoderou-se dos inúmeros edifícios em ruínas. É toda uma herança cultural relevante: túneis construídos pelo homem, poços por onde os mineiros desciam, fornos, a lavaria, as paredes dos escritórios, o jardim do administrador e o antigo troço da ex-linha de vagonetas. É um sítio com alguns perigos mas coroada por uma fantástica cascata.
Conselhos: Não entre dentro dos edifícios, muitos ameaçam ruir a qualquer momento. Tenha cuidado com os poços e lembre-se que o rio Mau está por vezes canalizado em túneis, por baixo dos seus pés. Se viajar com crianças mantenha-os ao seu lado durante a caminhada dentro da área do complexo mineiro e use de precaução. Memorize o trilho, a área é grande, a sinalização confusa e escassa o que pode levar a perder-se.
Acessos: A partir da localidade de Senhorinha, existe indicações. Quando chegar ao fim de uma estrada em asfalto, prossiga a pé por um caminho de terra batida e pedra muito irregular. Leve mantimentos pois a caminhada ainda é longa, cerca de 2 km, e ainda tem que pensar no regresso. Se possuir um veículo todo-o-terreno pode perfeitamente chegar às minas através do caminho de terra batida. Existe outro caminho a norte, por Folharido, Silva Escura, a extensão da caminhada é um pouco menor e com menos declive.
Se preferes ter uma experiência imersiva e emocionante nas galerias do complexo mineiro do Braçal, Malhada e Coval da Mó, contacta o guia local Desafios - Desporto e Aventura (facebook.com/desafios.da), no Lugar da Estação, Edifício Vouga Park, em Paradela (Sever do Vouga), com o telefone 934134428, ou Bruno Costa (facebook.com/mioseiro).
Fiquei curiosa... Fui conhecer essa zona este ano, e pelos vistos é mesmo uma pérola!... Obrigada pela partilha
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