A iniciativa segue na linha da Feira Quinhentista que se realizou no ano passado, sob o tema “Revisitar D. Manuel I – 500 anos do Foral Novo”. Este ano o certame é dedicado às Cortes de 1438 e o evento pretende ser um meio para atingir o fim da revitalização do centro histórico de Torres Novas. Será recriado o ano da morte de el-Rei D. Duarte, deixando o príncipe herdeiro com apenas 6 anos de idade. Era necessário resolver a questão da regência e a respectiva condução dos destinos de Portugal durante a menoridade de D. Afonso V, e a disputa entre facções de opinião divergente quase levou o reino a uma guerra civil, tendo Torres Novas sido cenário desse confronto. Assim, através da representação teatral, da música, da dança, gastronomia e diversas outras artes, Torres Novas fará uma viagem de 4 dias ao século XV, vestindo-se e vivendo a rigor. Dentro do Centro Histórico, constituirão palco natural e privilegiado do evento alguns elementos arquitectónicos como o castelo da cidade, a Praça 5 de Outubro, os templos situados nas imediações, bem como a malha urbana que os liga, criando um roteiro propício ao desenrolar das actividades. Espaços que farão a passagem para uma outra dimensão, onde as bestas se cruzam com homens de guerra e gente de má fama, onde o clero caminha em conluio com a fidalguia, preparando argumentação para as Cortes, malabaristas passeiam-se por entre mercadores do norte de África, ao som das vendedoras de sonhos e contadores de histórias da peste e da morte que grassa pelo reino. Torres Novas, num tempo de míngua e indecisão, de intriga e mau passar, receberá D. Afonso V, o Rei Menor que todos quiseram tutelar.
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De repente, tudo o que é burgo deste nosso país, decidiu fazer a sua festa medieval... Ainda bem que lhes deu para aqui e não para outras coisas; que se note que eu até gosto deste tipo de eventos, mas não haverá mais imaginação?
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