Do antigo mosteiro de São Pedro das Águias
restou a sua igreja, pequeno templo de nave
única e cabeceira rectangular, escondido numa
alta falésia sobranceira ao Távora e protegido a
ocidente por uma parede rochosa, guardado
assim dos olhares de quem passa em
Granjinha, a aldeia mais próxima, bem como da
curiosidade daqueles que o tentam vislumbrar a
partir do rio. Poderá causar espanto esta opção
pela invisibilidade, mas os motivos por trás de
uma tal localização explicam-se pela
necessidade de segurança. A construção da
igreja é atribuída aos cavaleiros D. Tedon e D.
Rausendo que, cerca de 991, teriam decidido ali
fundar um mosteiro para abrigar alguns
eremitas que haviam fugido de territórios
dominados pelos muçulmanos.
interessante o seu artigo, como os demais e por isso o vou seguir. parabéns.
ResponderEliminarO românico em todo o seu esplendor.
ResponderEliminarSossego sempre à sombra dessas igrejinhas ,tão abandonadas,que até dói.
Não damos valor ao que temos.
Se eu tivesse dinheiro,pelo menos uma, ajudava a preservar,para sempre.
Não haverá por aí um mecenas?
E se fizessemos um peditório?Escolhia-se uma capelinha,e quem sabe?
Obrigado amigo algarvio.
ResponderEliminarObrigado Maria. Um nome muito comum mas de uma genuidade portuguesa muito bem-vinda.
Recentemente visitei esta pequena igreja, fiquei feliz por ver o bom estado em que se encontra, pena não se fazer o mesmo em relação a muitos outros edifícios...
ResponderEliminarAconselho vivamente uma visita ao local, como é típico do Românico é "um local abençoado..."