Este blog serve para identificar lugares recônditos do país, tradições, sítios com história, ou simplesmente lugares naturais de uma beleza deslumbrante. Urge preservar esses espaços para as gerações futuras afim de termos orgulho da nossa essência lusitana.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Castro Laboreiro (Melgaço)
A freguesia de Castro Laboreiro, localizada no planalto com o mesmo nome, em plena serra, numa extensa área dentro do Parque Nacional da Peneda Gerês, dista vinte e cinco quilómetros da sede do concelho.
O seu nome vem de duas palavras Castrum: Castro – povoação fortificada pelo povo castrejo, de raça celta, que, depois do seu nomadismo durante milhares de anos nos planaltos, vivendo da caça e da pesca, e depois do pastoreio, se fixou nos outeiros para ali viver em comunidade e se defender das tribos invasoras, desde quinhentos anos antes de Cristo até ao século VI da era cristã. Laboreiro – do Latim “Lepus”, leporis, leporem, leporarium, lepporeiro, leboreiro.”
O castelo de Castro Laboreiro, está construído no alto de um monte, a 1 033 metros acima do nível do mar, com difícil acesso, numa região que tem vestígios da ocupação humana desde a pré-história.
O rio Laboreiro ajuda também à composição de todo um conjunto de extraordinária beleza, serpenteando serra abaixo, até se juntar ao rio Lima. Ligando as suas margens, permanecem as pontes que as várias civilizações que por aqui passaram foram construindo ao longo dos tempos.
Castro Laboreiro foi vila e sede de concelho desde 1271 até 1855. Teve tribunal, paços do concelho e cadeia, bem como alcaide e governador do castelo.
Tratando-se de uma raça pura, dócil e altiva, os mundialmente famosos cães de Castro Laboreiro são, desde o século VIII, motivo de orgulho do seu povo. É uma raça mastim de grande porte, nativa desta região montanhosa.