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Brevemente trarei novidades...
Este blog serve para identificar lugares recônditos do país, tradições, sítios com história, ou simplesmente lugares naturais de uma beleza deslumbrante. Urge preservar esses espaços para as gerações futuras afim de termos orgulho da nossa essência lusitana.
sábado, 28 de novembro de 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Sea Life (Porto)
Situado junto à Praça Gonçalves Zarco, numa das zonas mais nobres da cidade, o SEA LIFE Porto é a escolha ideal para um dia de lazer e entretenimento, passado em família ou grupo de amigos.
Junte-se numa fascinante viagem de ambientes subaquáticos. Enquanto navega desde a nascente de água doce do Rio Douro até ao Atlântico, rumo aos mares tropicais, desde as praias de areias brancas e densas atá às profundezas mais escuras do oceano. Prepare-se para ser surpreendido por apontamentos como os socalcos das encostas do Douro, a histórica Ponte D. Luiz I, ou as tradicionais fachadas dos edifícios Ribeira.
O centro de entretenimento conta com 2.200 metros quadrados e que alberga 31 aquários diferentes, sendo que o maior deles, o aquário do oceano, tem uma capacidade de 500 mil litros de água, mede 10 metros de altura, nove de largura e tem mais de seis metros de profundidade. Um colector de 300 metros que passa por baixo da praia mais próxima, traz água salgada directamente do Atlântico.
São aproximadamente 5.800 criaturas marinhas e de água doce de cerca de 100 espécies diferentes. Espécies tropicais como o tubarão de recife de pontas pretas e o tubarão castanho, espécies europeias como o galhufo e o cação, além de estrelas-do-mar, medusas, cavalos marinhos, camarões, raias, polvos, peixes-palhaço, entre muitos outros.
Acessos:
Vindo de norte, seguir pela A28 direcção Porto. Sair para Matosinhos, seguindo pela direita a Circunvalação. Na marginal, rotunda à esquerda. Vindo de sul, seguir pela A1 direcção norte e sair para Matosinhos. Na Rotunda AEP, seguir pela esquerda pela Circunvalação e descer até à marginal. Rotunda à esquerda, junto ao Parque da Cidade.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
"Sexta-Feira 13" em Montalegre
Desde 2002 que a Câmara de Montalegre organiza as "Noites das Bruxas", que decorre em todas as "sextas-feiras 13", e já fazem parte integrante do calendário cultural da região. Recebidos por duendes, diabos, bruxas e outras assombrações, os visitantes passam uma louca aventura até chegarem ao Castelo. As bruxas saiem à rua, os dragões cospem fogo, as carroças voam e gigantescos pássaros assombram o céu. Pelas 20H00, o jantar "embruxado" é realizado pelos vários restaurantes aderentes, não só na vila de Montalegre como nas aldeias limítrofes.
Montalegre já há muito tempo que é a capital do misticismo e tem a sorte de poder contar com o Padre Fontes, um dos principais dinamizadores do Congresso de Medicina Popular em Vilar de Perdizes.
"Sapos e bruxos, mouchos e crujas, demonhos, trasgos e dianhos" são os primeiros a ser invocados pela ladainha do padre Fontes, que, depois de preparar a queimada com aguardente, limão e açúcar, a vai dar a beber a todos os presentes. Para quem acredita, a queimada pode livrar todos os males de embruxamentos, feitiços e maus-olhados. As queimadas também se faziam nas aldeias, nas noites frias de Inverno, para curar as pessoas dos resfriados, constipações e até de dores de garganta.
Devido ao mau tempo, a celebração da sexta-feira 13 realiza-se no Pavilhão Multiusos de Montalegre. Um espaço que está a ser preparado com todo o cuidado e que promete fortes surpresas. Depois das enchentes de Fevereiro e Março é esperada nova romaria até porque em 2010 só existe uma, agendada para Agosto.
PROGRAMA:
Durante a manhã - RTP1 (directo para o programa Praça D’Alegria)
15H00 - Desfile fantasmagórico (ruas de Montalegre) pelos alunos das escolas da vila de Montalegre
20H00 - Jantar infernal (pelos vários restaurantes do concelho)
23H00 - Espectáculo no pavilhão Multiusos de Montalegre
(Queimada esconjurada pelo Padre Fontes)
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
Anta de Pavia (Capela de São Dinis) - Mora
Foto de "Portuguese Eyes"
Classificada como "Monumento Nacional" em 1910, a "Anta de Pavia" foi erguida entre o IV milénio a. C. e o III milénio a. C de modo relativamente isolado numa planície de Mora, na aldeia de Pavia. Anta de grandes dimensões, da qual subsistem hoje apenas os sete esteios da câmara, de forma poligonal, com 4,5 metros de diâmetro e 3,3 metros de altura, coberta por uma grande laje. A anta foi transformada em capela de invocação a S. Dinis, possivelmente no início do século XVII - muito possivelmente com base no protótipo da Anta/Capela de S. Brissos, situada em Santiago do Escoural -, tendo sido acrescentado na entrada da câmara um alçado, onde se abre uma porta em arco, sobre a qual, uma discreta cornija suporta um frontão pouco destacado. Uma cruz eleva-se sobre o frontão sendo ladeada a norte por um pequeno campanário. Os espaços existentes entre os esteios foram preenchidos por argamassa. No interior da câmara, cujo piso se encontra lajeado, e em posição um pouco mais elevada, foi construído frente à porta um pequeno altar, revestido a azulejos. Sobre o altar, encontra-se uma pequena imagem que pretende representar S. Dinis.
A anta foi escavada por Virgílio Correia nos primeiros anos deste século, sendo o escasso espólio constituido por fragmentos de cerâmica, de placas de xisto, duas das quais inteiras, e objectos de pedra polida. Foram ainda identificados, no interior da câmara, pequenos nichos formados por lajes de pedra, o que leva a supor que esta estivesse compartimentada para conter unidades sepulcrais individualizadas ou enterramentos secundários.
Deste dolmen monumental, consagrado a templo cristão em época antiga mas desconhecida, anteriormente a 1625, data em que já existia com a designação de S. Dinis, sairam das escavações com destino ao Museu Arqueológico de Belém, várias peças de cerâmica e placas-ídolos de lousa e sentido iconográfico do paganismo.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Penedo Furado (Vila de Rei)
Foto de Patrícia Pires
Local de extraordinária beleza natural, é absolutamente imperdível a caminhada entre floresta e caminhos escavados na rocha pela ribeira da Isna, até às quedas de água das Bafureiras. O nome do local tem origem nas características do maciço rochoso com um corte natural na rocha. A praia, de águas represadas e pouco profundas, foi enriquecida por um areal artificial e um conjunto de infra-estruturas de apoio (Bar, Balneários, Parque de merendas, Jogos didácticos, etc.) sendo anualmente visitado por milhares de forasteiros, principalmente no Verão.
Dois miradouros com acesso directo à estrada, permitem a visão deste conjunto e a paisagem circundante.
O acesso faz-se a partir de Vila de Rei, tomando o novo traçado da EN 2 e seguindo até ao desvio para a povoação de Milreu que se atravessa em toda a sua extensão. Quando encontrar um entroncamento, deve virar à esquerda. 2000 m depois está no Penedo Furado (caminho assinalado).